Ontem um amigo me falava sobre um
livro escrito por um neurocientista que contradiz a afirmação de Descartes:
Penso, logo existo. De acordo com este
autor seria o contrário: Existo, logo penso. Conforme ele me explicava, a
capacidade mental responsável pela tomada de decisões depende do bom
funcionamento do corpo. Se algo afeta uma parte específica do cérebro
responsável pela cognição, isto pode afetar a capacidade de usar a razão na
tomada de decisões. As emoções fazem parte da construção da razão. Estas, mal
dominadas, podem alterar a performance do raciocínio. Quando a dor surge o
cérebro sofre. Mas, somos capazes de usar a razão para dominar os sentimentos e
emoções.
Tudo faz sentido neste estudo se
considerarmos apenas metade da raça humana. O autor esqueceu de considerar um
grande detalhe . Nós, mulheres, durante um determinado período chamado TPM,
perdemos toda a nossa capacidade cognitiva. Nossas emoções viram um turbilhão,
nos deixamos dominar por todo tipo de sentimentos e perdemos totalmente a
razão. Considerando que metade da raça humana é do sexo feminino, podemos então
desconstruir a teoria de Descartes e qualquer outra teoria que porventura venha
a querer se construir. Mulher não admite teoria. O mais próximo que se pode
chegar disso seria: Não penso, logo você cale a sua boca, senão eu choro.
Existo porque te amo, mas hoje eu te odeio. Isto seria o mais o mais próximo
que podemos chegar para definir teoricamente uma mulher na TPM.
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