quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Desconstrução de uma Teoria


Ontem um amigo me falava sobre um livro escrito por um neurocientista que contradiz a afirmação de Descartes: Penso, logo existo.  De acordo com este autor seria o contrário: Existo, logo penso. Conforme ele me explicava, a capacidade mental responsável pela tomada de decisões depende do bom funcionamento do corpo. Se algo afeta uma parte específica do cérebro responsável pela cognição, isto pode afetar a capacidade de usar a razão na tomada de decisões. As emoções fazem parte da construção da razão. Estas, mal dominadas, podem alterar a performance do raciocínio. Quando a dor surge o cérebro sofre. Mas, somos capazes de usar a razão para dominar os sentimentos e emoções.

Tudo faz sentido neste estudo se considerarmos apenas metade da raça humana. O autor esqueceu de considerar um grande detalhe . Nós, mulheres, durante um determinado período chamado TPM, perdemos toda a nossa capacidade cognitiva. Nossas emoções viram um turbilhão, nos deixamos dominar por todo tipo de sentimentos e perdemos totalmente a razão. Considerando que metade da raça humana é do sexo feminino, podemos então desconstruir a teoria de Descartes e qualquer outra teoria que porventura venha a querer se construir. Mulher não admite teoria. O mais próximo que se pode chegar disso seria: Não penso, logo você cale a sua boca, senão eu choro. Existo porque te amo, mas hoje eu te odeio. Isto seria o mais o mais próximo que podemos chegar para definir teoricamente uma mulher na TPM.

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